O Hospital Universitário (HU) da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) vai implantar o curso ALSO Brasil na maternidade do hospital que está sob a responsabilidade da médica, Flávia Magaly Silveira Nobre e da socióloga Teresa Raquel Martinez. O curso será realizado através de aulas teóricas e práticas. A parte teórica será realizada no auditório do HU e a parte prática nas dependências do Centro Ambulatorial de Especialidades Tancredo Neves (CAETAN), entre os dias 15 e 16 de abril, pela manhã e à tarde.
Denominado Advanced Life Support Obstecture (Suporte Avançado de Vida em Obstetrícia) o Curso Also Brasil, foi desenvolvido pela Universidade de Wisconsin, nos Estados Unidos e administrado pela Academia Americana de Médicos de Família (AAFP). É referência mundial no mercado de saúde, com o propósito de capacitar profissionais na prática das melhores evidências científicas para aperfeiçoar o uso do risco obstétrico nos atendimentos de urgência e emergência maternas.
De acordo com o superintendente do Hospital Universitário, Carlos Eduardo Mendes D’Angelis, o curso será um grande diferencial para a atuação da equipe. “O curso tem como o objetivo principal treinar e capacitar a equipe da maternidade do HU e para isso, foram selecionados 21 médicos e enfermeiros para receber esse treinamento e implantar o sistema de forma eficiente e resolutiva impactando diretamente na melhoria e qualidade do atendimento humanizado à população”.
Após o término do curso, será realizada uma prova prática para os participantes que, se aprovados, receberão um certificado de conclusão fornecido pela ALSO – Brasil com validação de 02 anos e assinado sob termo de compromisso.
A Maternidade do HU – Unimontes é referência regional na área, cumprindo todas as exigências periódicas do Ministério da Saúde, mensurando indicadores do SUS, recebendo titulações quanto à sua atuação e realizando cursos de atualização e treinamento continuados do seu corpo de colaboradores, o que fez com que o setor garantisse o título de “maternidade tipo 2”, pelo Programa Valora Minas, o que garante a ela uma série de benefícios na rede do Sistema Único de Saúde se preservado esse status, a ser mantido se realizar não mais que 35% dos partos por meio de cesarianas.
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