Crédito de longo prazo do Banco do Nordeste para Minas Gerais cresce 31%

Com 8% da rede bancária, BNB aplica 60% dos recursos
de longo prazo em sua área de atuação no estado
Montes Claros (MG), 14 de março de 2024 – O crédito de longo prazo do Banco do Nordeste destinado a atividades produtivas em Minas Gerais cresceu 31,4% em 2023 na comparação com o ano anterior. A instituição contratou R＄ 3,6 bilhões em recursos de longo prazo no estado no último ano, frente a R＄ 2,7 bilhões em 2022.
O superintendente estadual do BNB para Minas Gerais, Wesley Maciel, explica que os recursos de longo prazo são direcionados a atividades rurais e urbanas, com a finalidade de instalação, construção, reforma, modernização, expansão ou relocalização de empreendimento, além da aquisição de máquinas, equipamentos e veículos.
“O Banco do Nordeste é um banco público de desenvolvimento e tem características especiais. Nós confiamos nos projetos dos nossos clientes para construirmos relacionamentos duradouros, na expectativa de que prosperem, gerem emprego e renda e desenvolvam a nossa região de atuação”, afirma Wesley.
O executivo acrescenta que as 20 unidades do BNB são responsáveis pela aplicação de mais da metade do crédito de longo prazo disponibilizado no perímetro da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), que, em Minas, inclui o norte do estado, parte do Noroeste e os Vales do Jequitinhonha, do Mucuri e do Rio Doce.
“Com apenas 8% da quantidade de agências dessa região, o Banco do Nordeste aplica cerca de 60% do volume de todo o crédito de longo prazo contratado na rede bancária”, informa o superintendente. Se considerados todos os financiamentos realizados no perímetro, o percentual liberado pelo BNB em minas Gerais sobe para 84%. Os dados são do Banco Central.
Economia mineira
O Banco do Nordeste injetou R＄ 4,2 bilhões na economia mineira em 2023, somando todo o crédito disponibilizado. Apenas com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE), administrado exclusivamente pela instituição, foram contratados R＄ 3,4 bilhões.