Banco do Nordeste propaga a música mineira e apoia a cadeia produtiva cultural


Lista de reprodução de canções de artistas do estado soma mais de 10 horas

 A pluralidade musical é um dos traços mais característicos da cultura de Minas Gerais. O projeto Ecossistema Musical, do Banco do Nordeste Cultural, quer contribuir para a valorização dos artistas do estado e o fortalecimento da cadeia produtiva do setor. Para isso, a instituição convidou especialistas da área para construírem listas de canções de artistas mineiros. O resultado soma mais de 10 horas de música e está disponível para acesso gratuitamente nos aplicativos Deezer, Spotify e YouTube.
“Minas são muitas. Num estado cercado de terras, o mar é do lado de dentro”. Assim os curadores Edson Lima (o Edssada), Gabriel Murilo e Pedro Cezar abrem a carta de apresentação da proposta do trabalho, publicada no site do Banco do Nordeste. O trio apostou na diversidade.
“Aproveitando as características fronteiriças em cada área de divisa do estado, a música de Minas Gerais mantém suas raízes com forte presença da cantoria, da viola caipira armorial, das congadas e moçambiques, incorporando, sem medo, o jazz, o samba, o rock, o rap, o pop, a música eletrônica e outros estilos urbanos. O momento é de liberdade criativa e de pluralidade de protagonismos. O presente trabalho é um convite para adentrar o universo de nossa musicalidade, em constante transformação. Deixar o coração bater sem medo. Boa audição!”, convidam Gabriel, Edssada e Pedro Cezar.
Banco do Nordeste Cultural
O Ecossistema Musical preparou também playlists de artistas dos nove estados do Nordeste e do Espírito Santo, que formam o denominado no projeto “Nordeste Expandido”. A coordenadora do Banco do Nordeste Cultural Juliana Coelho conta que os curadores se debruçaram sobre a produção musical de cada estado e apostaram na diversidade, com a seleção desde clássicos a canções poucos conhecidas e lançamentos, dos todos os estilos.
“O Ecossistema Musical tem o objetivo fortalecer o elo da difusão da produção musical dos 11 estados pertencentes à área de atuação do Banco do Nordeste e possibilitar a articulação e a conexão entre as cenas musicais, bem como o estímulo à criação de redes”, explica Juliana.
O Banco do Nordeste Cultural é uma estratégia de fortalecimento das cadeias produtivas da cultura. Para isso, as ações do BNB com o segmento são desenvolvidas de forma integrada, envolvendo os Centros Culturais, os acervos artístico, histórico e bibliográfico, a ocupação de equipamentos culturais e o patrocínio cultural, ampliando a disponibilização de atividades nos estados que não possuem equipamentos da instituição.
Curadores mineiros
Gabriel Murilo é músico, ator e gestor cultural. Também é sócio de produtoras e já realizou festivais. É mestre em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e mestrando em Economia e Política da Cultura e Indústrias Criativas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Já circulou pelo Brasil e exterior com os grupos Serelepe, Confeitaria e Macaco Bong.
Edson Lima é natural produtor e agitador cultural, performer musical e pesquisador da cultura popular. Atua no cenário das artes integradas no Norte de Minas Gerais. Cofundador e participante de grupos como A Outra Banda da Lua, Orquestra Catrumana do Groove Solto, Baru Sonoro, Instituto Cultural Faminguê e de companhias de teatro.
Pedro Cezar é músico, bacharel em Música Popular, compositor, produtor e gestor cultural. Já excursionou pelo Brasil e participou de festivais na Bolívia e na Argentina. Foi coordenador de planejamento do Coletivo Corrente Cultural, esteve à frente de projetos em prol da música independente local e do aprimoramento das políticas públicas para a cultura.

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