ACI destaca a importância de o Norte de Minas voltar a ter uma Superintendência da Caixa


A diretoria da ACI em reunião com os gerentes da Caixa, Alvimar Amorim e Arthur Magno

A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Montes Claros, entidade de classe representativa dos segmentos produtivos do Norte de Minas, sempre envolvida com as questões políticas e administrativas da região, reivindica à presidência da Caixa Econômica Federal a instalação de uma Superintendência Regional em Montes Claros. Atualmente, a região é atendida pela Superintendência em Governador Valadares, que engloba pelo menos 4 microrregiões.

Montes Claros é a cidade polo dos 153 municípios da região do Norte de Minas e 5ª maior cidade do Estado de Minas. O Norte de Minas, por sua vez, está em franco desenvolvimento em segmentos estratégicos para todo o Estado, como o da energia fotovoltaica, o polo industrial farmoquímico e o segmento do agronegócio.  Diante disso, o presidente da ACI, Leonardo Vasconcelos, fez um apelo à Caixa para que esta parte do Estado tenha sua própria superintendência. “Como polo comercial de uma população de cerca de 2 milhões de habitantes, englobando os Vales do Jequitinhonha e Mucuri, acreditamos que será mais produtivo os investidores terem mais proximidade com este importante agente de investimentos”.

Para a classe empresarial, a instalação da Superintendência da Caixa em Montes Claros vai facilitar o acesso do investidor na realização de seus negócios com a instituição, otimizando o atendimento, a concretização de contratos será mais célere. “A agilidade na execução de projetos e liberação de recursos representa o acesso às políticas públicas, portanto, mais desenvolvimento e progresso para Montes Claros e toda a região Norte de Minas”, destaca Leonardo.

Para Leandro Ivan Guedes, gestor da Rede de Drogarias Minas Brasil, “ter uma equipe com poder de decisão aqui atestaria o reconhecimento do potencial que tem Montes Claros e região. Traria mais oportunidades devido à proximidade não só das agências existentes, mas também de uma gerência executiva com um olhar focado em oportunizar bons negócios para diversos segmentos como a indústria, comércio, prestação de serviço e outros”.

A criação de uma superintendência local significa uma maior aproximação dos agentes das cadeias produtivas com o Governo Federal, por meio da Caixa Econômica Federal. Desta forma, a população norte-mineira deseja encurtar os caminhos na realização de seus negócios, unindo instituição pública e privada.

Marcos Fábio Martins é economista e gestor na Ser-Tão Solar. Para ele, a recriação da superintendência é fundamental, pois vai alavancar negócios e não apenas empréstimos, que por sua vez são feitos nas agências. A instituição financeira na cidade acelera processos e projetos que exigem muitas idas e vindas de empresários e agentes públicos à Caixa. Atualmente, o investidor é obrigado a se deslocar cerca de 1 mil quilômetros até Governador Valadares, impactando negativamente na execução de obras públicas e iniciativas do setor privado. Encurtar esse caminho vai estimular negócios, refletindo na geração de emprego e renda. Assim, com operações eficientes, toda a economia regional vai ganhar”.

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