1º Colóquio Internacional reúne representantes de religiões de matriz africana na Unimontes


Na noite desta quarta-feira (29/11), foi realizada a abertura oficial do 1º Colóquio Internacional “Comunidades Tradicionais de Terreiro: desafios e estratégias para assegurar direitos, fortalecer a identidade e garantir a permanência”, que prossegue até esta sexta-feira (01/12), na Universidade Estadual de Montes Claros.
O evento é promovido pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), por meio do Observatório de Desigualdades e Discriminações Étnico – Raciais e do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB). As atividades acontecem no auditório do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBs), prédio 6 do campus-sede, com a participação de representantes das religiões de matriz africana, como candomblé e umbanda.

Na programação do encontro, constam conferências, com palestrantes nacionais e internacionais. O objetivo é dar visibilidade à comunidade e à cultura de matrizes africanas, que está presente no Norte de Minas.
O reitor da Unimontes, professor Wagner de Paulo Santiago, presidiu a solenidade de abertura do colóquio internacional, juntamente com o vice-reitor, professor Dalton Caldeira Rocha. Entre outras autoridades e convidados, a cerimônia contou com a presença da deputada estadual Andréa de Jesus.
Na oportunidade, o reitor ressaltou que a Unimontes é uma universidade diversa, “que tem como princípios a inclusão, o respeito às liberdades, incluindo a liberdade religiosa. Diante disso, manifestamos o nosso orgulho de sediar um evento grandioso como este, que valoriza as religiões de matriz africana, combatendo o preconceito e intolerância”.
Ao dar boas-vindas aos palestrantes, debatedores e participantes do encontro, o professor Wagner de Paulo Santiago cumprimentou os organizadores do colóquio, citando a professora Maria Railma Alves, coordenadora do Observatório das Desigualdades e Discriminações Étnico-raciais; e os integrantes do NEAB.
A deputada estadual Andreia de Jesus ressaltou a importância do evento e o papel da Unimontes  em trabalhar as questões sociais. “Tenho imensa alegria por estar aqui e receber nesta universidade. Este é o momento de ensinar o que é superação do preconceito e o mês mais oportuno é novembro (mês de comemoração do Dia da Consciên. Não tem como superarmos o racismo individualmente. Cada instituição é responsável por fazer isso”, afirmou a parlamentar.
“Eu quero agradecer a Unimontes pela inclusão e pela garantia de vagas para as comunidades quilombolas no seu vestibular próprio”, destacou Andréa de Jesus.
A coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB/Unimontes), professora Ângela Cristina Borges, agradeceu a atual gestão superior da universidade pelo apoio à realização “Comunidades Tradicionais de Terreiro: desafios e estratégias para assegurar direitos, fortalecer a identidade e garantir a permanência”.
Ela também enalteceu a iniciativa da idealizadora do colóquio, Maria Luiza Oliveira, mestranda do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Desenvolvimento Social (PPGDS) da Unimontes.  “A dissertação de mestrado de Maria Luiza resultou na semente do colóquio e envolveu a todos nós que hoje estamos. A universidade é de vocês, da comunidade e aproveitem bem esses três dias para mostrar a cultura do nosso povo”, conclui a coordenadora do NEAB.
A conferência de abertura do encontro teve como tema “Identidade e Reconhecimento na Diáspora foi proferida pelos professores Joanice Santos Conceição (UNILAB) e Isaura Gusman tendo como mediador da noite, professor João Batista de Almeida Costa e os guardiões Cientista Social Charlene Aguiar, Mametto Kalembesi – e Tatteto Sessy Kiluaci.
PRESENÇAS
Além do reitor, do vice-reitor, da professora Maria Railma e da deputada Andrea de Jesus, a solenidade de abertura do colóquio internacional contou com as presenças da pró-reitora de Pesquisa da Unimontes, professora Maria das Dores Magalhães Veloso; dos diretores do Centro de Ciências Sociais Aplicadas (CCSA), professora Claudiana Aparecida Leal de Araújo, e do Centro De Ciências Humanas (CCH), professor Jânio Marques Dias, da vereadora Iara Pimentel; a coordenadora do Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira, Makota Célia Gonçalves Souza, o representante da Associação Religiosa e Cultura de Tradição de Matriz Africana Roça Branca de Oxun, “Tim”; da Associação Religiosa e Cultural de Tradição de Matriz Africana Roça Conga Matamba Mazambe, José Roberto Lisboa/Dan Seregi; Tenda de Umbanda Caboclo Tupinambá, Rafael Santos; Centro de Umbanda Terreiro Divino Espirito Santo, Ângelo Frederico Porto Barbosa e o coordenador de Igualdade Racial, José Gomes.
Informações e programação completo no site: https://projetocomunidades0.wixsite.com/1–col-quio-internac/programa%C3%A7%C3%A3o
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