O jornalista norte-mineiro Luiz Ribeiro foi agraciado com o primeiro lugar no 2º Prêmio Banco Mercantil de Jornalismo na categoria Mídia Online, um concurso de abrangência nacional promovido pelo Banco Mercantil do Brasil. O tema central deste ano foi “O valor da Pessoa Idosa”, que ganhou destaque em 1º de outubro, Dia Internacional do Idoso.

Luiz Ribeiro conquistou a premiação com a série de reportagens intitulada “A era de ouro da geração prateada”, publicada pelo portal UAI/ESTADO DE MINAS nos dias 26 e 27 de agosto. O trabalho, que levou três meses para ser produzido, aborda a capacidade e o valor da população idosa, evidenciando que é possível manter-se ativo e funcional, independentemente da idade.

Natural de Francisco Sá e residente em Montes Claros desde a infância, Luiz é o jornalista mineiro mais premiado do Brasil, ocupando a 17ª posição no ranking dos Jornalistas Brasileiros Mais Premiados de todos os tempos, segundo pesquisa do newsletter Jornalistas & Cia. Ao todo, ele já recebeu 67 prêmios em concursos regionais e internacionais, tanto por trabalhos individuais quanto em equipe.

Recentemente, em 2023, ele também conquistou o Prêmio CTN de Jornalismo na categoria Grande Prêmio, a premiação máxima da imprensa nacional, promovida pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). Luiz Ribeiro é reconhecido como o maior vencedor nacional do Prêmio Banco do Nordeste de Jornalismo em Desenvolvimento Regional, tendo sido laureado em nove edições.

O Prêmio Mercantil de Jornalismo não apenas conferiu visibilidade a questões relevantes para a geração 50+, mas também estimulou a produção de conteúdos que combatam o etarismo e promovam uma visão mais positiva em relação aos idosos. A série de reportagens “A era de ouro da geração prateada” destacou exemplos inspiradores de idosos ativos, como Maria da Glória Caxito Mameluque, aos 86 anos, que está se graduando em medicina na Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), e Oliveiro Batista de Oliveira, um agricultor de 94 anos que continua a trabalhar na sua propriedade rural.

O aumento da expectativa de vida no Brasil, que passou de 65,7 anos em 1980 para 75,5 anos em 2022, é um indicador de que a qualidade de vida dos idosos também tem melhorado. Raphael Castelo Branco, presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Idosa (CNDPI), afirma que inovações e cuidados com a saúde têm contribuído para o ganho de autonomia e protagonismo dos idosos. A geriatra Luciana Colares Maia alerta para a necessidade de se preparar para o envelhecimento da população brasileira, que deve atingir 30% até 2050.