Parlamento cobra mais ações contra o feminicídio


 

Por Stênio Aguiar

 

Mais políticas públicas contra o feminicídio têm sido pedidos recorrente dos vereadores durante as reuniões ordinárias realizada na Câmara Municipal de Montes Claros. Nem mesmo o aumento da pena para quem comete feminicídio, que passou de 30 anos para até 40 anos, tem sido suficiente para conter os casos de violência cometida contra a mulher. Durante reunião dessa terça-feira (21), quatro parlamentares cobraram, do Poder Público, a adoção de mais medidas para frear a onda de violência contra a mulher, em razão do gênero.

O vereador Ailton do Vilage (MDB) falou sobre o feminicídio registrado na noite de sexta-feira (17), em Montes Claros e que tirou a vida de uma mulher enquanto trabalhava. O parlamentar destacou a necessidade de se aprimorar as leis no Brasil como mecanismo para evitar esse tipo de crime. Falou sobre a urgência na reestruturação do Centro de Referência de Atendimento às Mulheres em Situação de Violência (CRAM) para melhor atendimento das mulheres vítimas de violência. Solicitou ainda, o apoio dos demais vereadores para a destinação de emendas parlamentares para o órgão.

O presidente da Casa legislativa, Junior Martins (PP), destacou a importância da sociedade valorizar a vida, desde a concepção até a morte natural. “Infelizmente, as circunstâncias do mundo, que a sociedade muitas vezes instiga, levam uma pessoa a ceifar a vida da outra. Como deve ser difícil a reestruturação da família que perde uma pessoa assassinada. Por isso, é importante que cada um reflita sobre o valor que a vida representa”, destacou.

A vereadora Professora Iara Pimentel (PT), durante o seu pronunciamento, fez a leitura da Nota de Repúdio do Fórum Norte Mineiro em Defesa da Vida das Mulheres Meninas (Ferminorte) em virtude do feminicídio registrado num supermercado de Montes Claros. “Não podemos naturalizar o feminicídio nem ouvir notícias de assassinado de mulheres como algo comum e corriqueiro e seguir a vida como se nada tivesse acontecido”, ponderou a parlamentar.

Edson Cabeleireiro (PV) falou sobre as dificuldades enfrentadas pelas famílias que perderam mulheres vítimas de feminicídios e cobrou reestruturação de políticas públicas para conter este crime hediondo.

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