Entre as medidas apresentadas, destaca-se a necessidade de que a primeira fiscalização em propriedades rurais tenha caráter instrutivo e educativo, concedendo prazo para adequações antes da aplicação de penalidades, além da exclusão de multas aplicadas sem essa etapa prévia. Também foi sugerida a criação do Código 106-A, que diferenciaria empreendimentos agropecuários consolidados antes de 2008, evitando sanções desproporcionais a essas áreas.
Outra demanda importante é a flexibilização do licenciamento ambiental, com a criação de um grupo de trabalho entre FAEMG, FIEMG e SEMAD para simplificar e agilizar os processos, reduzindo burocracias excessivas. Além disso, os produtores defendem a possibilidade de assinatura antecipada de Termos de Ajustamento de Conduta (TAC), permitindo prazos mais adequados para regularização, sem penalidades automáticas.
Também foi solicitada a revisão das penalidades ambientais, considerando que multas e embargos excessivos geram insegurança para os produtores, que já adotam medidas de preservação ambiental. No que diz respeito à gestão hídrica, as entidades pedem a dispensa da obrigatoriedade de telemetria para poços tubulares de vazão superior a 100 m³/h, devido ao alto custo da tecnologia, além da padronização das leituras de hidrômetros, eliminando a obrigatoriedade de registros diários.
“Contamos com a força da nossa Federação para a defesa das demandas junto ao governador Romeu Zema e ao vice-governador Mateus Simões”, expõe o presidente Alexandre Rocha, reforçando o compromisso do setor agropecuário com o diálogo e a busca por soluções equilibradas.
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